FUTEBOL - Só para Vanessa.
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Maria & Zá/Gnu/Loló
Vanessa R. Vianna
R&R
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Re: FUTEBOL - Só para Vanessa.
Annie escreveu:
Até mesmo os flamenguistas mais fanáticos ... acabam abrindo mão dessa condição ... sempre com um "motivo mais do que justo".
Acabo de ler essa publicação no Facebook:
"Vanessa R. Vianna
Antes q. eu tenha q. ler alguma gracinha vascaína -- e sei q. agora meus amigos flamenguistas vão me matar -- EU ESTOU TORCENDO PRO VASCO!! MEU PAI É VASCAÍNO E QUERO Q. ELE SEJA CAMPEÃO P/ PARAREM DE ZOAR ELE! Pombetas... Foi uma decisão difícil, mas... É meu pai. =) P.S.: Não estou vendo o jogo, senão torço contra! *rs*
há 6 minutos · Curtir · Comentar
Pois é... Caiu na rede... É PÚBLICO!!! *rs*
Flamenguista continuo sendo...
Mas meu pai 'tá que não aguenta mais! 'Tava até tenso hoje!
Rafael já meio que amarrou a cara pra mim...
E agora... Por favor, imaginem tambores rufando...
EU FUI VASCAÍNA AOS CINCO ANOS DE IDADE!! Sempre fui mais apegada ao meu pai e quando perguntei o time dele na época de eu escolher o meu, não pensei duas vezes: VASCO!!
Aí meu avô rubro-negro não gostou e teve uma conversa comigo. Começou a me contar sobre as vitórias do Flamengo, a torcida, os títulos e tals... E me convenceu a torcer pro Mengão!
Putz... MARCELO!!! 'TÔ FERRADA, NÉ?? *rs*
Re: FUTEBOL - Só para Vanessa.
Uma vez Flamengo,
Sempre contra o vasco...
Hei de ver o vasco completar 10 anos sem título !
Ainda bem que meu pai não é português, digo, vasco também...
Sempre contra o vasco...
Hei de ver o vasco completar 10 anos sem título !
Ainda bem que meu pai não é português, digo, vasco também...
Re: FUTEBOL - Só para Vanessa.
UM DOMINGO QUALQUER.
Era um dia frio, sem chuva. Seria um dia chato, não fosse o Maracanã lotado e a expectativa de um título. Ele não era fanático, sequer tinha visto o estádio lotado na vida, até então. Tinha 13 anos e torcia, timidamente, para o Palmeiras, apesar de morar no RJ.
Naquele domingo seu pai o levou na final. De bandeira, camisa e ingresso na mão, chegou assustado com a multidão. Entrou faltando 15 minutos pra começar e, quando olhou em volta, disse: “Pai, quantas pessoas tem aqui?!?”.
- Muitas, filho… uma nação inteira, disse o pai.
Aquela multidão explodiu em faixas, bandeiras e papel picado minutos depois. O garotinho se encolheu com medo e sentou. Com 1 minuto de jogo a torcida levantou e não deixou que o guri visse mais nada. Ele ouvia, sentia, mas não assistia.
Seu pai, rubro-negro fanático, não tinha muita esperança de que seu pivete palmeirense um dia se envolvesse com futebol. Jamais mostrou grande interesse, e só torcia porque tinha um amigo que era palmeiras.
O Flamengo saiu ganhando, mas não bastava. Tinha que ser com 2 gols de diferença, ou nada. Seu pai explicou que “faltava um”, e o garotinho não entendeu. Afinal… vitória não é vitória de qualquer jeito?
Sofreu um gol, e ele não tirou sarro do pai como sempre fazia. Ficou triste, como que contagiado pela multidão. O outro lado, 40% do estádio apenas, fazia barulho, e ele ouvia o silencio da nação a sua volta. Segundo ele, o silencio mais dolorido que já escutou na vida.
O Flamengo fez o segundo, e o garotinho, se envolvendo com o jogo, vibrou. Pulou no colo do seu pai e o abraçou como se fosse um legítimo urubuzinho.
Não era, ainda.
A torcida começou a cantar o hino, que ele sabia de cor de tanto ouvir o pai cantar. Pela primeira vez, cantou num estádio, e fez parte da nação. A angustia de milhares não passou em branco. Em mais alguns minutos o garotinho suava e já rezava de mãos grudadas ao peito.
O Flamengo virou, mas não bastava.
40 minutos do segundo tempo. Mesmo com 2×1 no Placar, a nação ouvia gozações do outro lado. Ele não entendia, e fez o pai explicar, mesmo num momento dramático do jogo.
Atencioso, o pai sentou e contou pro garoto que o Flamengo precisava ter 2 gols de vantagem, porque a vitória por um gol empataria a soma de 2 jogos, e o empate era do rival. Ele não entendeu bem, mas simplificou em sua cabeça: “Mais um e ganharemos”.
Opa… “ganharemos”? Ele não era palmeirense?
E então, aos 43 minutos, onde alguns já se mexiam na direção da saída, uma falta do meio da rua. Seu pai vibrou e ele questionou: “O que foi? Foi pênalti!? “
- Quase isso, filho!! Dali pro Pet é pênalti!!, profetizou o pai, ignorando a distancia da falta.
A cobrança… o silencio eterno de 1 segundo e a explosão. Gol do Flamengo! Petkovic! E seu pai o abraça como nunca abraçou em toda sua vida. Pula, joga o garoto pra cima, beija, chora…
O garotinho, numa mistura de susto com euforia, olha em volta e, de braços abertos, comemora em silencio um gol que não era dele. Sem razão, ele chora. E chorando, abraça o pai que, preocupado, rompe a alegria e pergunta: O que foi? O que foi? Se machucou?
- Não… Eu to feliz, pai!
Sem mais palavras, o pai sentou e abraçado ao garotinho deu um abraço de tricampeão. O jogo acabou, e os dois continuaram abraçados.
A festa rolando, os dois assistindo a tudo aquilo emocionados, o garotinho absolutamente embasbacado com a cena, já que nunca havia visitado um estádio lotado, muito menos uma decisão. O pai olhava pro campo e pro filho, porque sabia que, talvez, aquele fosse seu único momento na vida onde teria a imagem de seu garoto comemorando um titulo do time dele.
E chorava, sem vergonha nenhuma de quem estivesse em volta.
O menino foi embora pensativo, eufórico. Em casa, contou pra mãe com uma empolgação incomum sobre tudo que viveu naquela tarde. E não falava do jogo, apenas da torcida. Iludido por uma frase, contou pra mãe:
- Aí, no finalzinho, teve um pênalti! E o Flamengo fez o gol…
- Não filho… não foi pênalti! Foi de falta.
- Mas você disse que foi pênalti…
- Era modo de falar…. hahahahahah
- Então, mãe… aí, o cara fez o gol e a gente foi campeão!!!
Pronto. Aquele “a gente” fez o pai parar de colocar cerveja no copo, virar a cabeça lentamente e perguntar, com medo da resposta:
- A gente, filho?
(silencio…)
- É pai! O Mengão!!!!!
Emocionado, o pai abraçou o garoto e não falou nada. Ali, seu maior sonho virava realidade. A mãe entendeu, deixou os dois na cozinha e saiu de fininho, enquanto o pai começava a contar de uma outra final que viveu em mil novecentos e bolinha, com toda a atenção do novo rubro-negro.
Hoje o garoto tem 21, completados há alguns dias.
Quando seu pai perguntou o que ele queria de presente este ano, a resposta foi essa:
- Dois ingressos, uma bandeira, a camisa nova e ver você chorando igual aquele dia.
E há quem diga que “futebol é bobagem”…
Abs,
Ricca Perrone.
Era um dia frio, sem chuva. Seria um dia chato, não fosse o Maracanã lotado e a expectativa de um título. Ele não era fanático, sequer tinha visto o estádio lotado na vida, até então. Tinha 13 anos e torcia, timidamente, para o Palmeiras, apesar de morar no RJ.
Naquele domingo seu pai o levou na final. De bandeira, camisa e ingresso na mão, chegou assustado com a multidão. Entrou faltando 15 minutos pra começar e, quando olhou em volta, disse: “Pai, quantas pessoas tem aqui?!?”.
- Muitas, filho… uma nação inteira, disse o pai.
Aquela multidão explodiu em faixas, bandeiras e papel picado minutos depois. O garotinho se encolheu com medo e sentou. Com 1 minuto de jogo a torcida levantou e não deixou que o guri visse mais nada. Ele ouvia, sentia, mas não assistia.
Seu pai, rubro-negro fanático, não tinha muita esperança de que seu pivete palmeirense um dia se envolvesse com futebol. Jamais mostrou grande interesse, e só torcia porque tinha um amigo que era palmeiras.
O Flamengo saiu ganhando, mas não bastava. Tinha que ser com 2 gols de diferença, ou nada. Seu pai explicou que “faltava um”, e o garotinho não entendeu. Afinal… vitória não é vitória de qualquer jeito?
Sofreu um gol, e ele não tirou sarro do pai como sempre fazia. Ficou triste, como que contagiado pela multidão. O outro lado, 40% do estádio apenas, fazia barulho, e ele ouvia o silencio da nação a sua volta. Segundo ele, o silencio mais dolorido que já escutou na vida.
O Flamengo fez o segundo, e o garotinho, se envolvendo com o jogo, vibrou. Pulou no colo do seu pai e o abraçou como se fosse um legítimo urubuzinho.
Não era, ainda.
A torcida começou a cantar o hino, que ele sabia de cor de tanto ouvir o pai cantar. Pela primeira vez, cantou num estádio, e fez parte da nação. A angustia de milhares não passou em branco. Em mais alguns minutos o garotinho suava e já rezava de mãos grudadas ao peito.
O Flamengo virou, mas não bastava.
40 minutos do segundo tempo. Mesmo com 2×1 no Placar, a nação ouvia gozações do outro lado. Ele não entendia, e fez o pai explicar, mesmo num momento dramático do jogo.
Atencioso, o pai sentou e contou pro garoto que o Flamengo precisava ter 2 gols de vantagem, porque a vitória por um gol empataria a soma de 2 jogos, e o empate era do rival. Ele não entendeu bem, mas simplificou em sua cabeça: “Mais um e ganharemos”.
Opa… “ganharemos”? Ele não era palmeirense?
E então, aos 43 minutos, onde alguns já se mexiam na direção da saída, uma falta do meio da rua. Seu pai vibrou e ele questionou: “O que foi? Foi pênalti!? “
- Quase isso, filho!! Dali pro Pet é pênalti!!, profetizou o pai, ignorando a distancia da falta.
A cobrança… o silencio eterno de 1 segundo e a explosão. Gol do Flamengo! Petkovic! E seu pai o abraça como nunca abraçou em toda sua vida. Pula, joga o garoto pra cima, beija, chora…
O garotinho, numa mistura de susto com euforia, olha em volta e, de braços abertos, comemora em silencio um gol que não era dele. Sem razão, ele chora. E chorando, abraça o pai que, preocupado, rompe a alegria e pergunta: O que foi? O que foi? Se machucou?
- Não… Eu to feliz, pai!
Sem mais palavras, o pai sentou e abraçado ao garotinho deu um abraço de tricampeão. O jogo acabou, e os dois continuaram abraçados.
A festa rolando, os dois assistindo a tudo aquilo emocionados, o garotinho absolutamente embasbacado com a cena, já que nunca havia visitado um estádio lotado, muito menos uma decisão. O pai olhava pro campo e pro filho, porque sabia que, talvez, aquele fosse seu único momento na vida onde teria a imagem de seu garoto comemorando um titulo do time dele.
E chorava, sem vergonha nenhuma de quem estivesse em volta.
O menino foi embora pensativo, eufórico. Em casa, contou pra mãe com uma empolgação incomum sobre tudo que viveu naquela tarde. E não falava do jogo, apenas da torcida. Iludido por uma frase, contou pra mãe:
- Aí, no finalzinho, teve um pênalti! E o Flamengo fez o gol…
- Não filho… não foi pênalti! Foi de falta.
- Mas você disse que foi pênalti…
- Era modo de falar…. hahahahahah
- Então, mãe… aí, o cara fez o gol e a gente foi campeão!!!
Pronto. Aquele “a gente” fez o pai parar de colocar cerveja no copo, virar a cabeça lentamente e perguntar, com medo da resposta:
- A gente, filho?
(silencio…)
- É pai! O Mengão!!!!!
Emocionado, o pai abraçou o garoto e não falou nada. Ali, seu maior sonho virava realidade. A mãe entendeu, deixou os dois na cozinha e saiu de fininho, enquanto o pai começava a contar de uma outra final que viveu em mil novecentos e bolinha, com toda a atenção do novo rubro-negro.
Hoje o garoto tem 21, completados há alguns dias.
Quando seu pai perguntou o que ele queria de presente este ano, a resposta foi essa:
- Dois ingressos, uma bandeira, a camisa nova e ver você chorando igual aquele dia.
E há quem diga que “futebol é bobagem”…
Abs,
Ricca Perrone.
Re: FUTEBOL - Só para Vanessa.
MUITO LINDA a história...
Mas... Com essa história de pai e filho, vc quis dizer o quê? Que tenho que virar vascaína?
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'TÔ ZOANDO!!!!
Eu entendi...
Mas... Com essa história de pai e filho, vc quis dizer o quê? Que tenho que virar vascaína?
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'TÔ ZOANDO!!!!
Eu entendi...
Re: FUTEBOL - Só para Vanessa.
Linda história mesmo. Me emocionou!!!
Mas tenho também uma história para contar:
A galera do Agility sabe que eu raramente vou acompanhar os treinos da Funny Dogs. Os dias e horários não me permitem estar presente pois estou trabalhando.
Como agora estou em licença médica vez por outra apareço lá na Patrulha Civil para ver. E foi assim hoje de manhã.
Estavam presentes o Jorge, Antonella e o Robson.
Pausa para descanso, chá com biscoitos e conversávamos sobre meus problemas articulares e ...
Bomba! Bomba! Bomba!!!
Ouvi direito????
O Robson jogou no Clube de Regatas Vasco da Gama por 2 anos - dos 10 aos 12 anos de idade!!!! Era goleiro!!!!
Robson? Vasco? ... É isso mesmo???? Dois anos vestindo o uniforme do Vasco???
E ele me confirmou, com todas as letras: Fui goleiro do Vasco nesse período da minha vida!!!!!
e aí, completa o Jorge a história:
Como todos sabem o Vasco carrega uma tradição em ter bons goleiros!!! Por isso a carreira dele foi tão curta no Vasco!!!
A conversa continuou e aí mais uma revelação, digamos, surpreendente:
Muitos anos se passaram e um dia, num futebolzinho com os amigos, um voleio e vi a sola da minha chuteira quando caí no chão.
Quem me atendeu, e atende, desde então, é o Dr Alexandre Campelo - médico do Vasco da Gama - que é um profissional muito competente e me recebe de braços abertos até hoje!!! - palavras do Robson.
... aos poucos a Cruz de Malta vai aparecendo no coração desses rubro-negros!!!!
Annie- Número de Mensagens : 628
Data de inscrição : 15/07/2008
Re: FUTEBOL - Só para Vanessa.
Uma criança de 10 anos não tem noção do que é ruim e do que é bom, i i i i i i i i infelizmente.
Re: FUTEBOL - Só para Vanessa.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Hist%C3%B3rico_do_Ranking_da_CBF
Vice, eu?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Vice, eu?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ba- Número de Mensagens : 453
Data de inscrição : 21/07/2008
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